quinta-feira, 26 de abril de 2007

Chegar a Delhi foi facil, mas ao hotel...

O Aviao chegou as 20:30, as mas chegaram logo a esteira, mas a pessoa do hotel que deveria estar me esperando nao estava la'. Esperei um pouco e liguei para o hotel, onde me garantiram que tinha alguem la'. Dai alguns minutos vejo meu nome aparecer numa placa. O jovem me diz que mais alguem ira comigo ao hotel. Me leva ate a parte de fora do aeroporto onde ele contrata um taxi pre-pago para nos levar. O carro mais novo devia ter uns 25 anos de uso. O modelo que foi designado para nos, deve ter sido produzido em 1965. Minha bicicleta foi para o teto do veiculo, as demais malas para o porta-mala, momento este que a tampa caiu na cabeca do rapaz do hotel. Bem, confusao a parte, saimos eu e Lawrence, o simpatico senhor americano para o hotel. Depois de uma meia hora percebemos que o motorista estava mais perdido do que nos. Tudo que eu pergunta a ele, a resposta era a mesma. Yes, Sir!. Comecamos a entrar em locais que certamente assustariam a muitos de voces, mas eu sabia que em Delhi, a aparencia das ruas e casas, em sua maioria, e' parecida com uma favela de concreto.

Insisti para que ele parece e perguntasse num hotel, onde era o endereco do nosso Hotel. Ele parou e perguntou para dois homens, que imediatamente apontaram para diferentes direcoes. Ai comecou uma discussao entre eles para mostrar quem estava com a razao. O motorista volta e passamos mais uns quinze minutos perdidos, ate que eu pedi para que parasse o carro e fui pergntar num hotel. Me disseram mais ou menos a direcao e la fomos nos. Mais uma parada para perguntar e conseguimos achar o Southern Hotel.

Acomodado no quarto, liquei para o Raphel, que devia ter chegado doze horas antes de mim, e tive a noticia de que suas malas tinham sido estraviadas, mas que chegariam na manha seguinte.

Minha experiencia de India tinha apenas duas horas, e muitas das cenas que vemos em filmes, como vacas deitadas no meio da rua e que obrigam os carros a desviarem, se tornavam realidade. Nao consegui dormir nada devido ao fuso horario de dez horas, apenas cochilei alguns momentos e acabei levantando de vez as 6:00, depois de ter ido dormir as 3:00.

2 comentários:

Gino Ribas Meneghitti disse...

zé, sou um mineiro ignorante, mas carrego um sonho, conhecer o himalaia, não falo inglês, mas tenho disposição vontade e paciência pois sei que terei que ficar um ano juntando grana e me abstendo das distrações vis e banais que entorpecem o nosso cotidiano, estou divorciado já faz alguns meses e procuro um sentido para esta vida, poderia de imediato, até por ser barato ter optado por machu pichu, mas quero mesmo estar neste lugar fantástico, milenário, místico e fabuloso. Mas como lhe disse, não arranho uma palavra em inglês e confesso que dificilmente irei ceder a esta minha ideologia retrograda e atrasada, que confesso, foi eu mesmo que criei, de não ser preciso falar ou conhecer outra "língua" - claro que o estudo da filologia é fantástico e até o próprio Nietzsche, ao contrário de Platão, que assim como de seu primeiro mestre Shopenhauer defendeu que o espanto seria a primeira condição para o filosofar, ele diz sim que buscar a origem da raíz das palavras seria de suprema importância caso quisessemos nos ingressar naquilo que ele acredita que seja a verdadeira filosofia. Veja bem, conheço um pouco de grego, de latim, alemão, frances, italiano e espanhol, mas são somente termos, inglês é claro, nem que seja aquele uso informal, pois ainda considero que fomos o primeiro país a ser colonizado culturalmente pelos eua com sucesso, basta lembrar que a pedagogia educacional brasileira (nem precisamos citar mídias ou qualquer influência hollyoodiana - nem sei se é assim que escreve) mas podemos constantar, de forma pragmática que eles querem nos convecer de que toda matéria relacionada as humanidades são de pouca valia e importância, basta obsevarmos a carga horária destinada ao estudo da língua portuguesa e da matemática, claro que num primeiro momento compreendo a necessidade e importância de desde da infância termos contacto com números e formas de classificações formais aceitas por nossa gramática, mas... depois de um tempo, percebemos que há sim, uma certa defasagem e um descuido, quiça proposital, pois aquele que não se utiliza de seu conhecimento é incapaz de por si próprio elaborar um pensamento, perdemos em criatividade e em cidadania, não temos referenciais para nortear de forma fidedigna o nosso dia dia (isto no sentido mais vulgar e sem apelar para a esfera do religioso, apesar de me considerar uma pessoa profundamente religiosa, mesmo sem frequentar nenhuma seita ou culto).

Gino Ribas Meneghitti disse...

Sei que nosso papo se extendeu para além de minha pergunta, mas como jornalista, gostaria de discorrer um pouco sobre meu ponto de vista, não para que concorde e sai com o ego massageado, ao contrário, gostaria de compartilhar seu ponto de vista sobre esta questão linguística e social, mesmo sabendo que seria um mal abdicarmos de nos relarcionarmos com outros seres na língua inglesa, mas sou obrigado a confessar que além desta intriseca má vontade em aprender tenho um sério problema em assimilar e compreender, não consigo sinceramente aprender outra língua, não é uma barreira imposta por minha mente ou suposta ideologia é a mais pura e franca verdade, e não posso fugir das faculdades que me são outorgadas pelo intelecto e pela intuitiva sensibilidade. Como jornalista, gostaria de saber se seria realmente necessário incorporarmos em nosso dia dia, como alguma coisa realmente necessária, como a fome para nosso corpo, o conhecimento de outra língua, e o que você faria se por um instante gozasse de dar a canetada enquanto ministro da educação e da economia... Pois sim, o aspecto econÔmico é importante e não vou extender, apenas li seu blog e lhe achei uma pessoa interessante para trocar idéia, mesmo sabendo da minha presunção e mediocridade, fazemos parte da mesma humanidade, e é sempre bom criarmos laços fraternos de amizade e principalmente de reflexão e expansão das idéias, que são e sempre serão as únicas a sobreviverem intactas e eternas, mesmo que sejam transformadas e transmutadas pelos seres de todos as épocas... é isso (mas o principal é: existe possibilidade de conhecer o himalaia sozinho^(na saída do brasil é claro, lá procuro um guia) e sem falar inglês? VALEU, AGRADEÇO A SUA ATENÇÃO,

tenho um blog bem adolescente e pueril mas caso tenha interesse em conhecer será um honra ser lido por ti!

http://latentesviagens.blogspot.com.br/